quarta-feira, 7 de maio de 2008

Não sei porque,nem tinha porque saber,mas acho que estou ficando louca...Não nasci pra ser responsável,não nasci pra viver pressionada,mas preciso disso,preciso continuar vivendo nesse turbilhão de emoções e sensações em que estou mergulhada.Mergulhei em tudo isso por vontade própria,e se eu quisesse poderia sair de tudo isso hoje mesmo,eu quero,porém eu não quero...
Sei que tudo isso parece loucura e não nego a ninguém que isso seja loucura,mas o que é ser normal?Quem garante que para os loucos(para mim),não são os normais que são loucos?Sei lá...Não sei de nada,inclusive tenho prova daqui a pouco e não sei de nada,mas sei que vou fazer uma boa prova...aff Que loucura,que complexidade,como é difícil,como dói,como é bom,como sou fascinada por viver em Mim...


Ps.:Tenho prova nestante,um monte de trabalho pra fazer e tô aqui postando texto no blog,ai ai rsrsrrs

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Agora vou estudar um pouco, tô atolada de coisas pra fazer e tenho que organizar minhas prioridades. Tenho prova terça,quarta,trabalho pra entregar,um monte de coisa pra ler...aiii uma loucura,mas adoro tudo isso.Acho que gosto de ser louca rsrsr. Logo logo eu volto e escrevo mais alguma coisa,isso se em meio a alguma coisa que tiver lendo não escrever algo.Tenho mania de parar de fazer as coisas e escrever o que estou sentindo,pensando. Um grande abraço a todos. Até breve,com certeza muito breve...

Sozinha...

Tantas coisas rondam minha mente... Tenho me sentido tão sozinha, acho que gosto de ficar sozinha, mas até EU tenho me abandonado ultimamente.
Tem sido complexa e conturbada a inconstância de viver em mim. Às vezes dói tanto imaginar que sou apenas mais uma em meio a tantos, porém essa dor é superada quando suponho a singularidade da minha essência.
Às vezes sinto vontade de mudar o mundo, porém recolho minhas vontades ao meu íntimo, volto novamente ao meu casulo e percebo que sozinha nada poderei fazer. Com esse pensamento egoísta me igualo a tantos outros que sentem a mesma vontade, todavia sentem também o mesmo medo. O medo da recusa, do repúdio, da opressão. Medo de fazer sozinho, de ser apenas mais um, mas se de um em um nos juntássemos será que essa realidade não mudaria?
Não temos como saber, pois para isso um desses tantos teria que ter coragem, coragem de dar a cara à tapa, de se expor diante de uma sociedade medíocre e hipócrita, expor-se sem medo de recusa, sem medo da repressão, sem medo do achismo dos egoístas, da recusa dos hipócritas.
E novamente me pergunto, porque não eu? Porque EU não dou a cara à tapa?
Porque acuso tanto essa sociedade se EU também estou inserida nela?Seriam perguntas irrespondíveis se fosse continuar vivendo a mercê dessa hipocrisia. Mas ouso responder, continuo vivendo assim porque é bem mais fácil, é bem mais cômodo apontar os erros dos outros, é muito mais simples tentar de alguma forma me excluir, mesmo sabendo que faço parte de tudo isso e que toda essa mediocridade está impregnada em mim.
É realmente ridícula, deprimente a situação que vivemos e passo a comparar-me exatamente a essa imagem. Essa imagem mostra uma pessoa a observar o “mundo”, o “mundo” exterior,a pessoa observa e acomoda-se com o que vê,é sempre a mesma frase: De que adianta eu fazer alguma coisa, se ninguém faz nada?
Passo agora a observar o meu mundo, o “MUNDO” que há em mim, olhar de dentro para fora, observar minhas vontades, meus desejos, meus receios. E aprender que se eu tiver coragem posso sim mudar essa realidade, sem esperar por ninguém, pois qualquer coisa que eu faça, ainda que seja pequena estará de alguma forma causando impacto, modificação, diferença e ai quem sabe não consigo estimular mais pessoas, quem sabe eu não me sinta mais tão só. Porque suponho que se eu começar a ceder aos meus desejos de causar impacto, mudança, diferença não me sentirei mais como antes, não terei mais vergonha de viver em MIM, pois tenho plena convicção de que é a vergonha que me deixa tão só, tão só ao ponto de EU estar me abandonando.
E é esse sentir-se só que me faz hoje olhar para dentro e tentar de alguma forma, por mais insignificante que seja modificar essa realidade.
Acho que o primeiro passo foi dado, me expus, me coloquei a prova e estou disposta a arcar com as conseqüências e com as críticas que com certeza virão. Entretanto se a partir disso eu conseguir tocar o íntimo de alguém e trouxer esses “alguéns” para a luta que me disponho a travar, já estou demasiadamente feliz, não digo satisfeita, pois para isso falta muito, mas já é um grande feito, suponho.