"Sorrisos"

Genteeee, meu dia foi super, até o que era pra ser ruim foi bom. Bem, deixa eu explicar...
Hoje, "IN"felizmente minha coluna querida me levou até o hospital, fui com mamãe conversar com um médico e fazer uma revisão porque as dores incomodavam e muito.
Ficamos lá sentadas esperando ser chamadas, daí minha mãe foi comprar uma água pra mim, fiquei sentada sozinha em um banco, quando inesperadamente ouvi uma voz que era dirigida a mim, aquela voz não me era estranha, mas não consegui distinguir.

Segue o diálogo:

A voz: Eu não acredito, é você?
Eu: Perplexa, silêncio...
A voz: Como é que vc tá? O que tá fazendo aqui? Tá doente?
Eu: Fiquei com vontade de dizer: faça uma pergunta de cada vez, mas não podia, não com ele. Mais uma vez o silêncio...

Meus pensamentos: Eu não acredito que ele tá me vendo aqui com essa cara de doente, aiii que ódio, porque não passei um blush antes de sair de casa?

A voz: Acho que vc tá tão surpresa quanto eu, não esperava te encontrar, não aqui, não assim.
Eu: ( finalmente abri a boca, odeio ser tapada quando não devo) Pois é, eu também não esperava te encontrar assim...

Minha mãe chegou... Ufa, salva pelo gongo.

A voz foi saindo, mas antes chegou bem perto de mim e disse: Posso te ligar?
Um doce se alguém advinhar minha resposta... kkkkkkkkkkkkkkkkkk,LÓGICO que SIM né gente?

Bom,deixa eu contar logo quem era a voz, sim, sim , sim, ele mesmo, o primeiro namoradinho, gente do céu que vergonha das coisas que eu fazia e dizia quando tinha 13 anos, isso mesmo na época eu tinha treze anos rsrsrsrs. Acabamos nos reencontrando no msn, graças a uma amiga em comum que falou de mim pra ele e ele disse que queria muito me reencontrar, ela perguntou se eu topava e eu autorizei ela a passar meu msn. Conversamos muito, mas era tanta coisa pra dizer, relembrar que tive que sair do msn(minha coluna, sempre ela rsrsr) e aí ele pediu meu telefone.

Então, depois do episódio do hospital, assim que cheguei em casa ele me ligou, percebi que ele tava meio sem graça, sem saber o que dizer e fui puxando conversa, conversamos um monte até que ele disse: Vc tá tão diferente (santa progressiva rsrsrss), mas fala sério, será que ele queria que eu tivesse com a mesma cara que tinha a quase oito anos atrás?
Daí eu disse: Vc também mudou muito, o tempo te fez muito bem, não perco tempo mesmo hahahahahahahaha.
Ele ficou lá, mil e um elogios até que criou coragem e me convidou pra sair, me chamou pra comer uma pizza, fiquei meio sem saber o que dizer. Meu pai já não quer que eu saia de casa, doente então estava completamente fora de cogitação(quando meu pai vai perceber que não tenho mais 5 anos?).
Expliquei ora ele porque não dava, ele ficou meio chateado eu percebei, mas fiz de tudo pra ele não achar que eu não tava afim. Ele tem um papo bem interessante, tá um gato e eu tô louca pra saber como ele beija, oito anos depois hahahahahahaha.
No fim acho que ele entendeu, antes de desligar disse que precisava me fazer uma pergunta, eu tinha certeza que ele ia me perguntar se tava namorando, eu estava mesmo certa, ele perguntou, eu disse que não aí ele disse: Nem envolvida com ninguém?
Eu disse: Tem sempre uma paquera ou outra né?

Silêncio...

Ele perguntou se podia me ligar novamente, eu disse que sim, claro, dei meu outro número e ele disse que ia ligar, vamos ver no que vai dar né?

Gente pensando nesse primeiro namorado lembrei de umas coisas toscas desse namorico, eu dizia que ia casar com ele, vê se pode? EU? Euzinha? Casada? Mas só se fosse muito castigo mesmo, que vergonha que tô de ele lembrar das mesmas coisas. Ah! Ele me disse que mexendo em umas coisas antigas encontrou uma carta que eu mandei pra ele, vejam só que coisa brega breguíssima, uma carta... Agora imaginem o que eu com treze anos, jurando que tinha encontrado meu príncipe encantado escrevi nessa carta.
Que vergonha de mim gente, SOCORRO.
Não sei se vamos nos encontrar ou não, mas tenho que confessar que adorei minha ida ao hospital, tirando o fato de minha cara amarrotada, e já devia ter aprendido isso com meu querido Mauri, mas é a vida né?

Estamos aí pra o que der e vier.


Beijoo pra todo mundo.